Vou dobrando o ar
que dobrou o avião.
O que sobrou
do que ficou no chão?
Meu som, meu blem-blem.
Caindo, imaterial,
não temo a morte.
Mas dobro triste,
pela bailarina
que não verá seu bem.
Dobro, dobro, dobro.
Atinjo o solo:
Amém.
- Caio Augusto Leite
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