sexta-feira, 18 de março de 2011

O amado

O sorriso abriu-se coadjuvante,
com ternura pensava em ti.
O riso-resposta, não era para mi.
Nem notavas meu semblante.

O carinho que tentava, vão.
Fugia o amado meu, rasteiro.
Meu coração ardia num braseiro.
Tinha-o enfim, gritavas: Não!

Medo era o que sentias.
De se perder na luz.
De se prender na cruz.
De morrer nas noites frias.

Caio A. Leite 15/3/2011

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