sábado, 12 de junho de 2010

Algo assim

Céu

Há o céu, mas também não tem.
Os medos são meus, de mais
ninguém.
Quando o céu voltar,
me mandem uma carta,
um cartão-postal;
qualquer coisa
assim.
Quando o amor
renascer não
demorem tanto
venham pessoalmente
no meu refúgio
a boa-nova trazer.
Mas se nada disso
acontecer, me deixa só.
Me deixe andar por aí,
sonhando e cantando
pra poder me perder
de tanto engano.

Caio Leite

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