O desastre é imaginário.
Puramente idealizado
na mente dos suicidas.
Os suicidas são os
que veem o mundo
na verdade crua.
E já não podem
mais se enganar
na ilusão de
menina pura.
Ao som das vagas,
tragédia!
No outono de folhas
doentes,
comédia!
Se não a vida
um teatro, um
cinema.
Se não a vida
uma vírgula na
crônica do Universo.
E longe de toda
as abominações,
viaja a merencória
canção. Rasgando em
noite utópica o
dia de guerra.
A canção do
último pensar.
Das últimas estrelas
a rezar pela volta
do poeta...
20/07/2010 - Caio Augusto Leite
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