Invento corda de atravessar,
invento paisagem de querer.
Possuo mente, demente,
sobre o leite que derrama
a fonte de vida, a luz exclama.
Reinvento verdades, minto.
Desfaço favores, cintos.
Cartas não recebo. Não abro.
Tenho medo de novo, do novo.
Das coisas que surgem.
Novas poesias virtuais.
Vou seguindo a cantar,
a absorver arte, como
a fotossíntese natural.
- Eu sou o verde da manhã.
19/01/2011 - Caio A. Leite
Tem coisa mais gostosa que levantar cedinho e ler uma belezura dessas? :) Deleitei-me demais no teu poema, extremamente suave, assim como o nascer de um novo dia. Lindo, parabéns!
ResponderExcluirQue poema sensacional, sério! Eu tinha dito que que tinha gostado mais das narrativas, mas esse poema me surpreendeu. Gostei muito!
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