Caminho sozinho
na orla da praia
as vagas rolam
e enrolam na areia.
O rosto da moça
em cada quebra.
O som do vento
voz de sereia.
O frio da quase noite,
o tremor no corpo nu.
Pois estou nu e vou pro mar.
Veias azuis beijam o sal molhado.
Meu corpo se desfaz da dor
e ela assina o nome em papel sagrado.
Caio Augusto Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário