Em desertos sentimentais te aprisiono.
Te amaldiçoo com a sede da alma aflita.
Não me persiga, não voltarei.
Não diga nada, não ouvirei.
Da minha boca a seiva doce
não beberás.
E dos meus olhos as íris ébrias
não mais verás.
É assim mesmo meu (ex)amor,
tudo passa, os navios queimam.
Tudo vai em ondas, em sondas
em ônibus espaciais.
Te deixo no mais profundo deserto.
Não aquele de dunas, nem o de calotas,
mas o mais inóspito dos lugares:
cumprirá a penitência em amarga solidão.
- Caio Augusto Leite
Adorei a poesia, você escreve muito bem *-*
ResponderExcluirAdoro seu tumblr também, está no meu recomendo *-*
Parabéeens por tudo, siga assim escrevendo com todo sentimento. Beijos