domingo, 20 de novembro de 2011

Boom - a flor canhão

Sobre meu sorriso paira a dúvida.
É o fim, o meio ou o começo?
Sobre meus ombros pesam mundos,
imundos, corruptos, vazios.

Dentro de mim se criam medos.
Intensos, pequenos, ilusões.
Fecho os olhos, e ainda enxergo.
As luzes, as cruzes, os crimes.

Crime é ir. Justiça é barrar.
Como seguir? Como cantar?
Nesses últimos tempos
a flor cansou de resistir.


E de repente
a flor também "boom"
virou canhão


- Caio Augusto Leite

Nenhum comentário:

Postar um comentário