Sobre meu sorriso paira a dúvida.
É o fim, o meio ou o começo?
Sobre meus ombros pesam mundos,
imundos, corruptos, vazios.
Dentro de mim se criam medos.
Intensos, pequenos, ilusões.
Fecho os olhos, e ainda enxergo.
As luzes, as cruzes, os crimes.
Crime é ir. Justiça é barrar.
Como seguir? Como cantar?
Nesses últimos tempos
a flor cansou de resistir.
E de repente
a flor também "boom"
virou canhão
- Caio Augusto Leite
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