No quase-verde dos meus olhos,
vi meu quase-reflexo.
Me achei bonito pela primeira vez.
O talhe do tempo me fez bem.
Não, não era uma beleza fundamental.
Não era uma beleza heróica,
de Aquiles ou Heitor.
Era a beleza da expressão.
Suspenso na imagem difusa pairava o poeta.
Que mesmo longe da beleza canônica sorria.
Um sorriso de seis pés, repleto de ironia.
Sabia ele que tal beleza se eternizaria,
pois a poesia em teu corpo habitava
e de estrelas a pele nua lhe vestia.
- Caio Augusto Leite
Gostei muito de você.
ResponderExcluirEsse seu quase-reflexo bastou para mim.
Seu vento, invadiu-me a casa, me acordou.
Tomou o meu coração.
Um beijo de lua.
Lindo texto, essa poesia que habita em seu corpo é cativante e enche a alma de quem lê. (:
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