Eu quero acordes
quase crus.
A voz cantando
no limite da fala.
Quero o verde,
mas verde Bandeira.
Não quero nada,
que eu não queira.
Quero os ritmos
tradicionais,
mas novíssimos.
Quero a nova poesia,
mas me deem livros
bem antigos.
Nem sei o que quero da vida,
mas tudo, tudo, tudo
que é flor será bem-vinda.
Quem quero enganar?
Não sou Belo Belo,
quero tudo o que não quero.
- Caio Augusto Leite
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