Vem no véu do tempo
a vontade insana
de amar o que não há.
Larga o jardim, esquece das rosas.
Espanta o toque
das mãos calosas.
Deixe as correntes
de saudade que te
pesam na memória...
Vem no véu do tempo
a espera do bem
que não virá.
A estrela está distante.
Não adianta, não a busque,
não mais brilha, não insiste.
Não beije mais a boca negra,
que te largou na noite turva.
É só um conselho que lhe dou:
- A dica é minha, a decisão é tua.
- Caio Augusto Leite
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