Altas araucárias,
atualmente autistas.
São serradas,
são surradas,
são vendidas.
Gralhas gritam,
gralhas querem:
guerra, guerra.
Muito Paraná,
pra pouca pinha.
Muito mato, mata não.
Mato manso, mansidão.
Altas araucárias,
aliteram a poesia.
Vem o homem, corta tudo,
faz seu pasto, faz seu lastro, faz seu ritmo.
- Caio Augusto Leite
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