Lá fora o maluco gritava
palavras de amor para
a placa de PARE.
Ninguém o impedia,
nem mesmo o signo
em letras garrafais.
Queria ser maluco assim,
declarativo e sensível.
Mas eu paro diante dos teus lábios
de batom vermelho, claro semáforo.
E os teus olhos não ficam verdes,
medo de avançar.
Ah, seu eu fosse o maluco
da rua que grita palavras de amor.
Mas eu não sou,
eu paro no sinal amarelo...
- O maluco da rua foi atropelado.
O sangue aos pés da placa
são rosas de um verdadeiro amante.
De amante que não tem medo de sinal vermelho...
- Caio Augusto Leite
Uaaal \0
ResponderExcluirTipo de poema, que ao final eu fico " =O" ...muito bom!!!
Ah, se o mundo tivesse mais loucos assim!
Preciso dizer que esse poema é top!! Parabéns Caio Augusto Leite!
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