E é por te perder cotidianamente
que mais foco tenho nas vitrines,
como se você pudesse estar ali,
ou lá, ou cá, em qualquer lugar.
Se é tão fácil perder-te,
por que o avesso
não é de mesma sorte?
E quando eu me distraio da busca
e viro na rua errada,
ai que susto me dá - pular de coração -
é você ali, novamente.
Será você, ou eu
que sumo demais?
Quando amamos perdemos a dimensão
do que é achar,
do que é perder,
do que é pra sempre.
- Caio Augusto Leite
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