E o cão se espalhava pelo asfalto,
roubando as últimas refrescâncias do solo.
O céu fazia azuis
e o sol trocava as cores
num harmonioso alvorecer.
O coração podia parar agora.
Para essa potência,
nada era contra potência.
E tudo podia ser.
Se houvesse mar,
banharia-me.
Se houvesse silêncio,
cantaria.
E nem sofreria a solidão,
não precisava do teu abraço
- QUENTE -
pois estavam as coisas no lugar.
Estava calor e o cão...
- Caio Augusto Leite
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