Sei que estranha meu novo jeito,
sei que se espanta com meus óculos
e com minha face navalhada de ponteiros.
É o tempo, caro amigo, é o tempo.
Tudo é intuição nesse novo corpo.
Três pés agora: dois caducos
o outro de jatobá rosa.
Mas não tenha medo, eu não tenho.
Acho que perdi a urgência dessa vida,
tudo serena em lago límpido.
Talvez as mãos sejam mais ásperas agora,
mas as palavras e os beijos que aprendi
são mais doces que outrora.
É o tempo, caro amigo, é o tempo.
- Caio Augusto Leite
Olá :)
ResponderExcluirBelo poema parceiro :)
Bem legal seus textos *-*
Estou seguindo :)
abração e bom final de semana
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