Você que nunca mais abriu a janela.
Passo e lá está você,
laço no cabelo louro,
olhos quase tristes.
Espia o mundo,
espera alguém?
Não sei, não sei.
Todo dia, toda hora,
só há você na janela.
Quadro íntimo e vivo
que aprecio no caminho.
Mas um dia a janela cerrada
me deu um profundo mal-estar.
Onde estão seus olhos curiosos
e seu embaraço tímido?
Saudade de você, de você que nunca mais abriu a janela...
- Caio Augusto Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário