Tudo em desordem:
mesas, cadeiras, armários.
Os corações parodiam a casa.
Os corpos rolam na bagunça,
se amam sem amanhã.
A pele suada absorve a caliça...
... o calor e o cansaço,
descançam. As pernas em ângulos estranhos.
Tudo fora de esquadro.
E a marreta precisa do pedreiro,
quebrando pedras duras na parede,
o único ritmo verdadeiro
nesse cenário de amor decadente.
- Ah, mas até ele errou o compasso...
- Caio Augusto Leite
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