terça-feira, 31 de julho de 2012
Tristezas do primeiro amor
Não sabia que doía amar,
não o amor em sua plena ação,
mas o amor distante, quando falta,
quando semeia saudades e lágrimas
dentro do coração.
Eu te digo adeus com os olhos de ficar,
eu te abraço e te beijo com a certeza de voltar.
Te buscar no mais remoto lugarejo,
perceber tua aflição,
acabar com essa mágoa
que a distância causa.
As coisas são assim, meu bem,
o amor nasceu para doer.
E dói e marca e fere mais,
quanto mais tempo fico sem te ver.
Tempo... palavra que não temos
e sempre sozinhos dentro dos nossos compromissos
vamos deixando o amor morrer...
Não deixe! Não deixo!
Me queixo, me rasgo, me mato,
mas não desisto de um amor,
mesmo que doa ou sangre...
Quarta é dia de ver-te
é dia de luz, dia de flor!
- Caio Augusto Leite
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário