Meu poema nasce de tensões.
Pulsões: de vida e morte.
Meu poema nasce do conflito
do aflito e do espírito.
Meu poema nasce dum sonho,
dum grito,
dum silêncio
e do choro.
As linhas emergem da minha palma
e enegrecendo folhas em branco
vão se entrelaçando e se configurando
poemas das estrelas e das estradas.
Meu poema nasce do cochilo
ou do instante efêmero
em que a lagarta sai do casulo
em borboleta viva. Viva!
- Caio Augusto Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário