Cortaram as asas da felicidade,
caiu coitada, ficou tristinha.
Felicidade áptera, a luz não capta.
Flores murchas,
o vento frio.
A lama encharcada
os pés com barro.
Felicidade virou lagarta,
caída nesse chão áspero.
Um dia tece novo casulo
e se refaz as asas.
E voará o sorriso,
não sei quanto irá durar.
Mas se a felicidade cair de novo,
eu espero novas asas pra poder cantar.
- Caio Augusto Leite
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