Olhos, janelas da alma.
Janelas, alma das casas.
Quando olho pela janela,
estou pondo uma alma em outra.
Reúno o particular,
com o todo infido.
Horizonte grande
e eu pequeno.
Tomo consciência de mim
quando abro minhas janelas
e deixo o ar entrar.
Meu puro entendimento.
Tomam consciência de mim
quando boto o nariz pra fora
e deixo meu cabelo voar.
Raro acontecimento.
Vem meu bem, vem olhar a rua.
Sua casa na frente da minha.
Seu olhar na minha direção,
minha alma dentro da sua.
- Caio Augusto Leite
Adorei seus poemas, são todos simplesmente lindos. Parabéns!
ResponderExcluirvocê é incrível..
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