Cortem minhas mãos,
não quero mais escrever,
não posso mais.
Essa vontade me inclina
ao poema mal feito.
À lírica tortuosa.
Tudo bem que sou moderno,
mas também não há necessidade
de fazer porcarias como esta.
Purifica-me poeta da espada,
corte minhas mãos
e me salve da impura rima,
da leporina poesia.
- Caio Augusto Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário