Deixe que morra aos poucos
esse meu desejo antigo
de ser feliz, de amar
e ser amado.
Deixe que se dissolva
essas mãos quentes
que nasceram de sonhos
impossíveis e genéricos.
Deixe que voe esse sorriso
que inventei nas noites
de assombrosa chuva,
e imortal depressão.
Deixe me ser como devo.
Esse ser que não sabe,
que não quer saber
de mais nada.
Deixe meu coração americano
que sempre viveu colonizado
por dores maiores e que
já não quer mais lutar por liberdade.
- Caio Augusto Leite
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