Arco de prata,
olho d'ouro.
Arco de fogo.
Olho de touro.
Dia pós dia,
a viração rugindo.
O tempo, o azul, a noite.
Como as coisas passam,
hei de passar também.
O vento, o mar, as pedras,
tudo mudará.
E no céu ainda os arcos
atirando flechas de poesia.
E os olhos espiando
as vanidades dessa vida.
- Caio Augusto Leite
Belo versejar... és um talentoso poeta!!
ResponderExcluirCarlos - http://sonetosemversoslivres.blogspot.com.br/