de pizza mundana.
Coma-me em fatias,
oito vezes dividida.
Primeiro a portuguesa,
como colonizador que sou.
Depois a carne longe
a força de Nagô.
O terceiro de sushi,
quimeras asiáticas.
Em seguida o canto
de aborígenes na Austrália.
Quinto, o grito do paulista
bandeirante da forte mão.
Sulista de Rio Grande,
churrasco e chimarrão.
Sétimo, mineiro. Sete faces
de Itabira.
Por fim os olhos negros
da doce indígena.
E logo chegará ao fundo,
onde floresce o coração.
Ali, o cidadão do mundo
sem fronteiras de ilusão.
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