Apocalipse por dentro
Asas de borboleta
e folhas de outono
passam pelo meus olhos,
a tétrica imagem da morte.
Bicos de pomba,
latidos de cachorro
viajam no espaço
da destruição.
Parece o fim do mundo,
vento devastando telhas,
águas bravias, chuvas tolhem vidas.
Nesses dias de amargura,
a idílica paisagem voa
num espasmo de ilusão.
- Mais um verso, evito o soneto.
- Caio Augusto Leite
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