A minha lírica
anda tão calada,
tão sozinha.
Precisa de harmonia,
de som,
de voz,
de melodia.
A minha lírica
não importa o quão bonita,
não há tempo de abrir o livro na avenida.
Precisa planar no espaço aéreo da emoção
onde o ouvido capta e o sentimento
e o entendimento ultrapassam o coração.
A minha lírica está grudada em papeis avulsos
e ninguém nunca saberá
das coisas lindas, das coisas eternas
que eu queria te falar.
A minha lírica só queria se cantar,
pra te encantar,
nos encontrar.
- Caio Augusto Leite
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