sexta-feira, 8 de junho de 2012

Canta, ó Musa...


A minha lírica
anda tão calada,
tão sozinha.

Precisa de harmonia,
de som,
de voz,
de melodia.

A minha lírica
não importa o quão bonita,
não há tempo de abrir o livro na avenida.

Precisa planar no espaço aéreo da emoção
onde o ouvido capta e o sentimento
e o entendimento ultrapassam o coração.

A minha lírica está grudada em papeis avulsos
e ninguém nunca saberá
das coisas lindas, das coisas eternas
que eu queria te falar.

A minha lírica só queria se cantar,
pra te encantar,
nos encontrar.

- Caio Augusto Leite

Nenhum comentário:

Postar um comentário