Música, te respeito.
Te respiro,
me inspiro,
mas o que lanço
não é mais do que um gemido.
Canção não faço,
e preso no poema de papel
fico frustrado.
Meu violão é de concreto
meu piano congelado,
minha melodia, som diáfano.
Notas, como atingi-las?
Talvez não possa
e a inveja come-come meus versinhos
que ouvem caladinhos o violão do mestre Rosa.
- Caio Augusto Leite
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