Amasso o relatório,
o fracasso cotidiano.
Faço uma bolinha,
jogo e ela voa...
Sem rumo, sem porquê,
sem vontade própria.
Vai, pois a gravidade manda.
Uma hora cai, atrito do ar,
coisas que não conheço.
Mas cai fora do cesto,
um erro total.
As pessoas que passam
perguntam o que é a vida
e eu digo vagamente:
- Uma bolinha de papel.
- Caio Augusto Leite
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