Não saiba da minha história,
não vasculhe meu passado.
Finque os pés no presente
e mire no futuro.
As palavras sobre os livros
não dizem nada,
deixa a boca beijar
e o corpo solucionar
os enigmas da carne.
Inscreva os dados da tua pesquisa,
da tua longa jornada,
nos pelos arrepiados
e nos dentes trementes
de querer, de te querer.
Não conte nossa história a outrem,
que fique tudo em segredo faraônico,
em tumbas, em ouros, em pragas:
se for bom, for ruim, o que importa é existir.
- Caio Augusto Leite
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