sábado, 23 de junho de 2012

De alma branca


Não pode haver censura,
hesitação
ou medo na hora do poema.

Jogo essa bomba
no meio da Avenida Central
com a certeza de que matarei
todos que tentarem correr.

Mas sei também que sobreviverá aquele
que não tiver receio
de se integrar ao "boom" devastador.

Cristãos, marxistas e vegetarianos
não saberão jamais da coisa-linda
que se espalha em luz por essas linhas.

- Caio Augusto Leite 

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