Ajoelhados no frio da manhã
os homens começam seu trabalho.
Serragem por serragem,
grão por grão
o tapete se estende pelo chão
de asfalto ateu.
Do nublado céu o sol surge
para abençoar as cores
de sangue, suor e laboriosas lágrimas.
E nem mesmo o vento que vem de longe,
para levar as palavras e motivos,
desamina essa gente.
Pelo contrário, só ajuda a espalhar
essa luz por outros povos.
O dia acaba,
mas amanhã recomeçam
com o mesmo ritmo,
com a mesma alegria,
a fé permanece.
- Caio Augusto Leite
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