sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fulminação

Rua.
Casa.
Cama.
Beijo.
Boca.
Mãos.
Olhos.
Corpo.
Tremor.
Palavras,
pra quê?
É tarde.
Adeus.
Saudade
grande.
E agora?
E agora?
E agora?
Agora?
Só se for agora!
Ninguém,
colega,
amigo,
amante.
Tudo,
denso,
ligeiro
instante
fulminante.
Ufa!

Nosso amor é poema, mas queria tanto que fosse romance.

- Caio Augusto Leite

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